segunda-feira, 27 de julho de 2015

XXIV SIMPÓSIO DE CULTURA MAÇÔNICA

União Mossoroense promove XXIV Simpósio de Cultura Maçônica nos dias 21 e 22 de Agosto de 2015




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MAIS UM LIVRO MAÇÔNICO

50 anos de maçonaria



O professor Wilson Bezerra de Moura lançará, hoje, 27, seu novo livro, intitulado: Virtudes, atributos maçônicos, a partir das 19h30, na loja maçônica João da Escóssia, em comemoração aos seus 50 anos de vida maçônica.

Wilson Bezerra foi iniciado em 23 de outubro de 1965, na Loja 24 de Junho. “Todos os irmãos, da época, passavam por lá, por só haver esta loja na cidade. A maçonaria sempre teve um só princípio. A maçonaria é conservadora e seus princípios continuam e continuarão os mesmos, apesar dos revezes do desenvolvimento social. Quando entrei, em 1965, o homem da época era diferente. Havia mais humanização na sociedade. Hoje, o que temos é desumanização, onde o material vence o espiritual e desumaniza a sociedade. Tudo mudou de lá para cá. Sofremos investidas para mudarmos nosso foco a toda hora. A própria igreja romana sofre com isso também”, comenta.

Segundo ele, os tempos mudaram. “Quando entrei, aos 25 anos, me enquadrei dentro dos princípios da ordem. Não há nada de mistério. Fala-se muito em segredo da maçonaria. O segredo da maçonaria é você se ajustar dentro do que ela determina, com principal objetivo para a prática do bem e da virtude. Quem não se enquadra ou se adapta a essas qualidades não sobrevive dentro dela. E quem se adapta tem que abdicar de muitas coisas. Muita gente entra, mas não consegue ficar, porque a maçonaria não é uma sociedade coercitiva, ao contrário. No entanto, não é qualquer um que se torna um maçom. Um maçom é uma pessoa que passa por uma averiguação. Você pode ser aprovado ou não para ser maçom. São seus atos, seu passado, sua história, sua conduta que levarão você a isso”, fala.

Os ritos maçônicos continuam os mesmos para os iniciados. “A ordem maçônica segue o procedimento de iniciação há alguns séculos, obedecendo a vários critérios. Pessoas corruptas, com vida irregular, não têm acesso à ordem. Nesse sentido, a maçonaria é muito clara. A vida profissional pesa muito também. A maçonaria é uma ordem séria e que não exclui, mas tem cuidado com seus membros. O principal fator da espécie humana diz respeito às qualidades morais. E o trabalho digno está ligado a uma qualidade moral. Prática de corrupção é inadmissível dentro da maçonaria. Se um de nós cometermos desonestidade, pagamos um preço por isso. A loja onde ele frequenta tem o dever de expulsá-lo”, fala o grão mestre adjunto.

Com 50 anos de vida maçônica – ininterruptamente – sem advertência ou qualquer coisa do tipo, o professor emérito e grão mestre adjunto tem honra em citar, entre as ações, a construção da Augusta e Respeitável Loja Simbólica João da Escóssia. “Levantamos aquela loja do nada. Quando pedi licença da 24 de Junho para a João da Escóssia, onde fui venerável por três vezes, aproveitei uma dessas gestões, chamei um topógrafo, mandei desmatar e começamos o templo. Com a colaboração de todos os irmãos, mais de um ano de trabalho, concluímos o serviço. A primeira reunião que eu fiz foi apenas com pequenos tamboretes e um ar-condicionado. Quando ligamos, a poeira cobriu tudo”, relembra, sorridente. “Hoje a loja tem um ótimo aspecto e um de seus veneráveis, João Batista, trabalhou muito para o benefício de todos. Também o atual venerável, José Maria, que em 60 dias fez muita coisa. Substitui todo o telhado de nossa loja”, completa. “Acho graça quando as pessoas imaginam que todo maçom é rico. Há pessoas sem muitos recursos em todos os lugares. Essa ilusão é presente na mística da sociedade até hoje”, diz, sorrindo, o professor. “O que pesa na maçonaria não é o dinheiro, mas o caráter”, explica, em tom sério.


VIRTUDES, ATRIBUTOS MAÇÔNICOS

O livro traz artigos, ensaios e textos diversos sobre atributos maçônicos. “São reflexões oriundas desse tempo em que me dediquei e estou ainda me dedicando à causa da maçonaria”, explica, salientando que a obra se configura em um momento importante de sua vida, comemorando o jubileu de ouro de sua entrada na ordem. “Estou procurando sempre melhorar a minha vida, evoluir. Evolução é um lema permanente. No livro, trago textos sobre a vida maçônica, seus aperfeiçoamentos, a construção do templo da virtude”, finaliza.



LANÇAMENTO

"Virtudes, atributos maçônicos"

Quando: Hoje, 27

Lugar: Aug. e Res. Loja Simb. João da Escóssia

Horário: 19h30


Afixação de placa em homenagem ao grão mestre adjunto Wilson Bezerra

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domingo, 26 de julho de 2015

FELIZ ANIVERSÁRIO

O ANIVERSARIANTE DO DIA É O NOSSO Ir.'.MARQUINHOS.
SÍMBOLO DE HONRADEZ PARA A NOSSA LOJA

FELICIDADES

IRMÃO DA UNIÃO E SILÊNCIO Nº 06
Or.'. DE MARTINS/RN



P  A  R  A  B  É  N  S

VISITA A LOJA Dr. ANTÔNIO GENTIL FERNANDES DE CARAÚBAS

Mais uma bela visita da Loja União e Silêncio de Martins/RN à Loja Maçônica Dr. Antônio Gentil Fernandes nº 04 do Oriente de Caraúbas/RN




POSTADO PELO 
Ir.'. "Gilberto Lopes" da Loja União e Silêncio nº 06
 Or.'. de Martins/RN

sexta-feira, 24 de julho de 2015

NOTÍCIAS DA GLERN

I CICLO DE ESTUDOS MAÇÔNICOS DA GLERN


Dando continuidade à proposta de aperfeiçoar os conhecimentos de todos os Irmãos que formam a nossa Grande Loja, a Grande Secretaria de Educação e Cultura Maçônica da GLERN realizará no próximo dia 15/08/2015 o “I Ciclo de Estudos Maçônicos” cujo principal objetivo é fomentar e incentivar a prática do estudo e da pesquisa sobre a Maçonaria, sua história, filosofia, simbologia, ritos, princípios e objetivos.

O CICLO DE ESTUDOS MAÇÔNICOS DA GLERN é uma ação voltada para os Obreiros das Lojas jurisdicionadas à GLERN.

No primeiro encontro, que ocorrerá no próximo dia 15 de agosto de 2015, serão abordados os temas:
A Maçonaria – princípios e objetivos;
Perfil dos profanos para ingresso na Ordem.
Para esse encontro teremos como palestrantes, os pesquisadores:

Ir.’. Josenildo César (ARLS Tranquilidade Potiguar) e Daniel Almeida Filho (ARLS Luiz Gonzaga) – “A Maçonaria: seus princípios e objetivos”.
Ir.’. Rui Guerreiro (ARLS Parnamirim) – “O perfil desejado em um profano para ser maçom”.

As inscrições serão realizadas através dos telefones (84) 3231-8510/99419-2873, do e-mail grandeloja.glern@yahoo.com.br ou do link https://docs.google.com/forms/d/1GNyMla1-F7c5XPCHQiCA0siBCnyf_nM7fmfBbiIdvLg/viewform?usp=send_form.

As inscrições são gratuitas e o almoço será por adesão no valor de R$ 12,00.

Lembramos que a presença dos Irmãos é necessária para o fortalecimento da nossa Grande Loja e é imprescindível para a elaboração de projetos futuros que visem melhorar a nossa tão amada GLERN.

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terça-feira, 21 de julho de 2015

O QUE DIZ A "CARTA DE SÃO PAULO"

CARTA DE SÃO PAULO

Após três dias de reuniões durante Assembleia Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, os 26 Grão-Mestres das Grandes Lojas brasileiras aprovaram, na última segunda-feira, 13 de julho, a Carta de São Paulo.


CARTA DE SÃO PAULO

A Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil — CMSB, instituição que congrega as Grandes Lojas Maçônicas de todos os Estados brasileiros e do Distrito Federal, reunida na XLIV Assembleia Geral Ordinária, no período de 09 a 13 de julho de 2015, em São Paulo/SP, atenta aos problemas que afetam a sociedade brasileira, fiel à vocação histórica da Ordem Maçônica e consciente de sua capacidade de contribuir no combate à corrupção e à impunidade, que se apresentam como dos mais perversos males da atualidade, torna público que:

as Grandes Lojas Maçônicas do Brasil trabalharão, veemente e incansavelmente, no âmbito de suas jurisdições, em parceria com outras instituições da sociedade civil organizada, na busca da moralidade pública, da probidade administrativa e da ética na política;

nesse sentido, destaca-se que o Projeto de Lei de iniciativa popular denominado “Corrupção Nunca Mais!”, lançado recentemente pelas Grandes Lojas Maçônicas brasileiras, cujo objetivo primordial é neutralizar a corrupção e erradicar a impunidade, contará com o empenho incondicional de todas as Grandes Lojas a fim de cumprir a etapa de coleta de assinaturas, para que seja o mesmo regularmente entregue à Câmara Federal visando sua conversão em lei;

neste momento é necessário o engajamento dos cidadãos brasileiros nessa cruzada do bem, participando diretamente na campanha de coleta de assinaturas e, posteriormente, fazendo injunções perante os parlamentares;

inobstante, apoia iniciativas de instituições e autoridades públicas voltadas à prevenção e punição de toda e qualquer conduta imprópria de agentes públicos e privados.

Por fim, torna-se imprescindível a plena adesão ao projeto “Corrupção Nunca Mais!”, registrando-se votos de louvor às atividades judicantes desempenhadas pelo Juiz Sérgio Fernando Moro, aliadas às ações do Ministério Público e da Polícia Federal, de conhecimento público e notório, que vêm demonstrando combate efetivo, destemido e exemplar às práticas de corrupção, merecendo, por isso, apoio irrestrito da sociedade brasileira e em especial da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil.

São Paulo-SP, em 13 de julho de 2015.

RONALDO FERNANDES
Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo
e Presidente da XLIV Assembleia Geral Ordinária da CMSB

ETEVALDO BARCELOS FONTENELE – PGM
Secretário-Geral da XLIII Assembleia Geral Ordinária da CMSB

Mário Lauro L. Santin
Acre

Ivanildo Marinho Guedes
Alagoas

José Odair da Fonseca Benjamin
Amapá

Élzio Duarte Alecrim
Amazonas

Jair Tércio Cunha Costa
Bahia

Juvenal Batista Amaral
Distrito Federal

Sílvio de Paiva Ribeiro
Ceará

Aídes Bertoldo da Silva
Espírito Santo

Adolfo Ribeiro Valadares
Goiás

Ubiratan João de Castro
Maranhão

Geraldo de Souza Macedo
Mato Grosso

Sebastião Nogueira Faria
Mato Grosso do Sul

Geraldo Eustáquio C. de Freitas
Minas Gerais

Wagner Spíndola de Ataíde
Pará

José Reinaldo Camilo de Sousa
Paraíba

Valdemar Kretschmer
Paraná

Dimas José de Carvalho
Pernambuco

Pedro Alexandre de Carvalho Mota
Piauí

Luiz Zveiter – PGM
Rio de Janeiro

Roberto Di Sena
Rio Grande do Norte

Juscelino Moraes do Amaral
Rondônia

Lindberg Melo da Silva
Roraima

Wilson Filomeno – PGM
Santa Catarina

Silvio Clóvis Corbari – PGB
São Paulo

Jorge Henrique P. Prata
Sergipe

Izelmon de Sousa Barbosa
Tocantins


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AMIZADE ENTRE LOJAS

GRANDES LOJAS DO RN E DE SANTA CATARINA - AMIZADE DENTRO E FORA DOS TEMPLOS

Assim como deve ser em toda a Maçonaria Universal, os Irmãos não devem se encontrar apenas entre Colunas e sob a simbólica abóbada celeste, mas em qualquer ambiente, inclusive, da vida profana, para que, de fato, nos espalhemos por todos os recantos da terra, reconhecendo e sendo reconhecidos como verdadeiros Maçons.

E para pôr em prática um pouco do que foi exposto acima, o nosso Sereníssimo Grão-Mestre Roberto Di Sena realizou uma cordial visita ao Sereníssimo Grão-Mestre João Eduardo Berbigier da Grande Loja de Santa Catarina em seu ambiente de trabalho, o que em nada reduz a finalidade maçônica, muito pelo contrário, acrescenta os laços fraternais que nos unem, visto que dentro e fora dos Templos, somos verdadeiros Irmãos.




Ações como esta devem ser uma constante para que a integração entre as Grandes Lojas e os Irmãos se fortaleçam a cada dia.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

TRABALHO MAÇÔNICO

SER OU ESTAR MAÇOM


Atualmente podemos afirmar que “Ser ou Estar alguma coisa” está se tornando uma expressão bastante difundida, que é utilizada para identificar se uma pessoa assumiu ou não seu posicionamento correto com respeito a qualquer organização da qual participa, como por exemplo – quando se desempenha um cargo público ou legislativo, tal qual o de “Estar Ministro”, entre outros exemplos, sendo inclusive utilizado com personagens em programas humorísticos.

Absorvendo este conceito e aplicando-o no seio de nossa Fraternidade percebemos que todos nós “Estamos Maçons” ao procedermos nossa Iniciação. Estamos Maçons ao frequentarmos a Loja e pagarmos as suas mensalidades e taxas.

Estamos Maçons quando participamos de uma atividade organizada pela loja, uma atividade filantrópica, uma palestra, uma visita a outra Loja. Ou até mesmo Estamos Maçons quando meditamos sobre o nosso papel e partimos em busca da meditação interior em busca da verdade.
Mas o que é Ser Maçom? O verbo SER não poderia ser considerado sinônimo do verbo ESTAR. A caracterização mais expressiva é de que estar é um verbo que indica certo estado, portanto, há como que embutido em seu conteúdo certa passividade, enquanto que o verbo ser é ativo, representa ativação.

Ser Maçom é um estado de espírito que deve caracterizar o membro presente a toda situação em que pode ajudar e cooperar para que o mundo torne-se de alguma forma melhor. Ser Maçom é compreender que por mais poderosas que sejam as forças externas elas devem ser dominadas pela energia que tem sede em sua própria personalidade.

Ser Maçom é ter consciência que sua presença discreta pode dar apoio a novos projetos úteis à comunidade e constituir-se num valoroso pilar de sustentação de valores mais nobres do indivíduo.
Ser Maçom é ser o eterno estudante que busca o ensinamento diário, tirando de cada situação uma lição, e aplica com êxito os princípios estudados. Desenvolve em toda oportunidade de sua intuição, sua força de vontade, sua capacidade de ouvir e entender os outros.

Temos que considerar que o Ser Maçom deve, como livre pensador, questionar o porquê de determinados acontecimentos entendendo e vivenciando no nosso aprendizado que palmilhamos lentamente, com passos firmes para não tropeçar nos erros e vícios do passado, mesmo que em momentos saiamos da trajetória para poder compreender o mundo com uma visão holística de suas nuances.

O Maçom que se limita a ler ou estudar as instruções dos graus ou a literatura disponível e não procura aplicar em sua vida diária os conceitos que lhe são transmitidos, na busca do desbaste da Pedra Bruta, e em erigir o Templo Interno, perde excelentes oportunidades de ampliar seus conhecimentos e de verificar como o saber do aprendizado da Arte Real pode ser útil para o seu bem-estar na busca de seu retorno ao Cósmico.

O Ser Maçom é aquele estado em que sem abandonar os hábitos de disciplina racional, a mente busca uma abrangência do universo, o conhecimento intrínseco dos fenômenos que estão ocorrendo, procurando desenvolver a sensibilidade e a compreensão das razões de estudo.

O Maçom que desenvolveu sua mente para estar atenta e acompanhar a evolução dos fatos sabe como conhecer as sutilezas que envolvem suas origens, é como um oleiro que dá formas sutis ao barro bruto, enquanto que o Maçom modela sua própria consciência num confronto com sua própria personalidade.

Vivemos juntos e cruzamos com diferentes seres humanos que pensam e agem de maneira diversa da nossa. Isto nos propicia excelentes oportunidades de nos adaptarmos a estas personalidades e, sobretudo, de aprimorarmos as formas de inter-relacionamento.

A sabedoria do bem viver é despertada quando nos conscientizamos dessas diferenças e procuramos compreender o indivíduo através de suas particularidades. Ser Maçom é despertar este sentido de compreensão do indivíduo e estar preparado para assisti-lo nos momentos de dificuldades.

O exemplo de uma atitude mental moderada, sincera e cooperativa caracteriza muito o Ser Maçom. E todos notam que sob muitos aspectos, o Ser Maçom diferencia-se como indivíduo entre todos os outros.

No aprendizado inicial aprendemos que além dos SS.’. TT.’. e PP.’. o Maçom deve ser reconhecido pelos atos e posturas dentro da sociedade e no meio onde vive, traduzindo de maneira diuturna os nosso aprendizado e a filosofia dos postulados da Arte Real. Sentimos que temos que desempenhar um papel mais complexo na sociedade e dar uma contribuição positiva para que ela se torne superior.
Ser Maçom implica em algumas renúncias, mas a compensação que advém deste estado de espírito especial é muito agradável. Sentimo-nos como se fôssemos os autores da novela e não apenas os personagens passivos, criados pelos mesmos.

Temos uma participação presente e atuante, embora que, aparentemente o Maçom apresente-se um tanto reservado. Já se disse que nos colocamos muito mais em evidência, quando nos mantemos como observadores e damos a colaboração somente quando é solicitada pelos outros, do que aqueles que procuram apresentar-se como os donos da festa.

Considerem, sobretudo, que encontramos muitas pessoas evoluídas e que podem ser consideradas possuídas de elevado espírito Maçom. Têm uma expressiva vivência das coisas do mundo e utilizam grande sabedoria em suas decisões, mesmo se nunca se tornaram Maçons.
Nós estamos Maçom ao entrarmos na Ordem e Somos Maçom quando o espírito dela entrar em nós. A diferença é muito grande, mas facilmente perceptível.

Irmãos unam-nos na trilha que leva ao Templo ideal e tomemos o cuidado para não Estarmos Maçons, para não trilharmos a Maçonaria simplesmente cumprindo Rituais, envergando a mera condição de um “Profano de Avental”.

Desejo que todos avaliem como é bom SER MAÇOM!
Se há invejosos, é porque você está fazendo algo certo...

Por
Gabriel Campos de Oliveira
Divinópolis - MG

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quinta-feira, 16 de julho de 2015

FORMAÇÃO DE UM MAÇOM

Altos Graus

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A formação de um maçom está formalmente concluída logo que concluída a cerimônia pela qual ele é elevado ao 3.º grau e assume a qualidade de Mestre Maçom. Todos os “segredos” lhe estão transmitidos, todas as “lições” lhe estão dadas, o método maçônico de evolução é-lhe conhecido. A partir desse momento, o Mestre Maçom é um Aprendiz que aprende o que tem de aprender, como pretende, segundo as suas prioridades e preferências. Acabou a sua aprendizagem e tem a sua “carta de condução”. Mas aprender o quê? Tudo o que lhe foi exposto, apresentado, mostrado. Todos os símbolos, rituais, ornamentos, textos, que lhe foram fornecidos ao longo da sua formação. Não que tenha de saber esses textos de cor. Mas porque todos esses elementos são pistas, sinais, caminhos abertos à sua individual exploração.

Onde conduzem esses caminhos? Ao interior de si próprio! À interiorização das virtudes e normas de comportamento e princípios que devem reger a conduta de um homem bom e justo e que procura aproximar-se o mais possível do conceito de homem perfeito. Porquê? Porque crê que é esse trabalho, esse esforço, esse objetivo, o verdadeiro significado da vida, a razão de ser da nossa existência, porque o nosso caráter, o nosso espírito, a nossa alma (chame-se-lhe o que se quiser) necessita desse esforço, desse reforço, desse aperfeiçoamento, para evoluir e passar adiante (chame-se-lhe Ressurreição, ou Glória, ou Paraíso, ou Nirvana, ou o que se quiser). Complementarmente à sua crença religiosa e em reforço e desenvolvimento desta, o maçom procura assim descortinar o inescrutável, entrever o sentido da vida e o Plano do Criador, cumprir a sua vocação.

Em bom rigor, para o fazer segundo o método maçónico não necessita de mais ferramentas do que as que lhe foram dadas ao longo da sua instrução como Aprendiz e Companheiro e na sua exaltação a Mestre. Elas chegam, está lá tudo o que é necessário para que o homem bom que um dia bateu à porta do Templo se torne um homem melhor, um pouco melhor em cada dia que passa, um tudo nada melhor do que no dia anterior e um não sei quê pior do que no dia seguinte.

Para esse trabalho fazer, basta-lhe atentar e meditar e trabalhar nos conceitos e lições que recebeu, explorar a miríade de símbolos e chamadas de atenção com que se deparou. E tirar de cada meditação, de cada exploração, de cada esclarecimento, a respetiva lição e – mais e sobretudo – aplicá-la na sua conduta de vida. O Mestre Maçom tem tudo o que necessita para o seu trabalho e a obrigação de ensinar os que se lhe seguem – cedo descobrindo que será também ensinando que ele próprio aprende…

Mas alguns Mestres Maçons sentiam-se insatisfeitos, desconfortáveis. Até à sua exaltação, tinham tido um guião, uma cartilha, mentores, que auxiliavam o seu percurso. E, de repente, ainda inseguros, ainda tateando o seu caminho, os seus Irmãos largavam-nos ao caminho e diziam-lhes: “aí tens tudo o que precisas de ter para fazer o teu caminho! Procura, lê , estuda, medita, tenta, acerta, erra, quando errares volta atrás e tenta de novo até acertares.” Não haveria maneira de guiar ainda o seu trabalho? Não de os conduzir, mas de fornecer como que um mapa, um guia, que facilitasse a sua tarefa? Tudo bem que tudo o que havia a explorar e aprender já lá estava no que lhe fora ensinado. Mas as alegorias têm de ser decifradas, os significados encontrados… É certo que o trabalho tem de ser individual mas… precisa absolutamente de ser tão solitário? Está certo que cada Mestre Maçom deve procurar a sua Luz e, para o fazer, tem de se abalançar ele próprio a atravessar a escuridão mas… não se pode dar-lhe nem uns fosforozitos, nem uma velinhas, para ajudar a alumiar o caminho?

Cedo se chegou à conclusão que sim, que se podia. Que, embora cada um tivesse os meios de explorar o seu caminho, não havia mal nenhum em proporcionar a quem o quisesse um mapa, um guia, um roteiro, que desenvolvesse, paulatinamente, patamar a patamar, as noções que já estavam disponíveis para serem desenvolvidas, mas que não havia mal nenhum se o fossem através de um roteiro bem organizado.

E assim se desenvolveu aquilo a que hoje se chama Altos Graus. Nas derivas do Romantismo, muitos sistemas de altos Graus foram desenvolvidos. De alguns deles ainda restam resquícios, tentativas de manutenção. Outros entretanto desapareceram. No mundo maçônico, nos dias de hoje, predominam dois sistemas de Altos Graus, do Rito Escocês Antigo e Aceite e do Rito de York. Outros são também praticados: do Rito Escocês Retificado, por exemplo.

Mas não se engane ninguém: ao percorrer qualquer desses sistemas (ou mais do que um), não se sobe, não se fica mais alto, mais poderoso, superior. Ao percorrer cada um dos sistemas de Altos Graus está-se a utilizar um guia de auxílio no nosso caminho individual. Cada grau não é um patamar. É uma viagem de descoberta e estudo. E o grau seguinte não é um patamar superior. É apenas outra viagem de descoberta e estudo. De que se volta para de novo partir, seja para reestudar a mesma lição, para reestudar lição anterior, ou para explorar nova lição. E, a todo o momento, o Mestre Maçom pode decidir fazer nova viagem segundo o seu roteiro (e tomar novo grau) ou explorar por sua conta própria. Ou fazer ambas as coisas…

A Maçonaria é um caminho de conhecimento, iluminação e aperfeiçoamento. Que cada um percorre como quer. Às vezes com roteiro. Às vezes sem guia. Uns de uma maneira. Outros de outra. Nem sequer, bem vistas as coisas, o mais importante é o destino. Importante, importante mesmo, é afinal a viagem e o que se retém dela!

Por: Rui Bandeira
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